sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Economia e o Petróleo

clip_image002

No ano de 2005 , a conta petróleo transferiu para os cofres do governo (que deveria voltar para a economia) quase 10% do valor do superávit primário.

A não importação de petróleo somado ao lucro da estatal, é uma importante colaboração na composição do superávit primário, que é a economia de recursos do setor público destinado ao pagamento de juros da dívida. A economia do Brasil praticamente é movida a petróleo, observando a cadeia de produção:matéria prima (transporte)+produção+escoamento(transpo... final(transporte). Todas as fases desta cadeia são movidas a petróleo e seus derivados.
Sendo a principal matéria-prima energética e industrial do planeta, uma riqueza distribuída de forma desigual entre os países e um recurso não-renovável, o petróleo se tornou provavelmente a mais importante substância negociada entre países e corporações, e tem sido, a partir do século XX, um fator político importante e causador de crises entre governos, levando explícita ou, na maior parte dos casos, implicitamente a guerras, massacres e extermínios.
Entre os eventos históricos mais importantes que podem ser diretamente ou parcialmente ligados ao petróleo estão:
•    A crise do petróleo na década de 1970
•    A Primeira Guerra do Golfo
•    Diferentes guerras entre os países árabes, inclusive a Guerra Irã-Iraque
•    A luta pela independência da Chechênia
•    Guerra Iraque-Estados Unidos (Invasão do Iraque)

DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

INTRODUÇÃO 
A técnica nasce, quando do nascimento da humanidade. Nela reside a característica marcante de que, uma vez inventado o primeiro instrumento, desencadeia - se um processo de melhoria de suas formas e usos para satisfazer as necessidades crescentes da sociedade.
O processo progressista das técnicas requer da sociedade onde se instala, um profundo conhecimento de teorias científicas para a resolução dos seus problemas, dos seus porquês e de como seus objetivos são alcançados. Uma reformulação de sua estrutura e metas, compatíveis com a utilização dos benefícios que trouxer. Segundo M. Dugud (1981), “Uma técnica não se converte em ferramenta, até que a saiba manejar e lhe aplicar o saber”.
É nesse contexto que surge a tecnologia.
Para Sigaut (1966), o termo tecnologia difundiu-se na Europa, depois da Segunda Guerra Mundial, primeiramente com a mesma acepção que nos países anglo - saxões de onde provinha, isto é, para designar o conjunto de técnicas modernas e de cunho científico, em oposição às práticas realizadas pelos artesões.
Nesta dimensão de crescimento e avanços, existe uma estreita ligação entre tecnologia e ciência, entre técnica e tecnologia e, se nos estendermos um pouco mais entre tecnologia e educação. E é através de um sistema de educação completo, de uma Educação Tecnológica, como afirma Bastos (1977), articulado entre teórica e prática, fundamentado no conhecimento, na reflexão e na ação e sustentado por pesquisas tecnológicas, que se adquire saberes e competências necessários para acompanhar os avanços científicos e suas mudanças irreverssíveis, que só tendem a se ampliar.
Outro fator extremamente importante no terreno da tecnologia é a questão da ética, requerida para evitar que o predomínio que atualmente  exerce sobre a sociedade não venha constituir-se como ameaça, até mesmo para a existência humana.      
O Cidadão tecnológico precisa entender que a evolução da ética acompanha a evolução da tecnologia

clip_image002
AS EXIGÊNCIAS DA TECNOLOGIA
1. Dos indivíduos 
Os filhos do novo milênio interagem com uma nova paisagem cultural, social e econômica, inovada pelos aparatos tecnológicos. Seja no lar, na escola, na indústria ou na igreja, na cultura ou no lazer, seja qual for nosso campo de atuação, a tecnologia nos trouxe uma nova linguagem, um novo conhecimento, um novo pensamento, uma nova forma de expressão.
Dizem os estudiosos desta área, como Adam Schaff, que estamos em plena segunda revolução industrial, a qual se caracteriza por novas bases do processo produtivo.
Esta nova era exige dos indivíduos novas maneiras de pensar e de agir, alto nível de habilidade cognitiva, raciocínio lógico abstrato, operado pela linguagem simbólica, cooperação, relacionamentos, dentro e fora do seu campo de atuação, qualificação para desempenhar diversas competências, visão sistêmica ou holística e principalmente, que sejam capazes de obter conhecimentos e construí-los, através de uma atitude reflexiva e questionadora sobre eles.

2. Da  educação 
Esses conhecimentos serão construídos, tendo como suporte uma educação baseada na concepção transformadora, progressista, crítica, que dê lugar tanto aos fundamentos básicos teóricos como à prática social que ela caracteriza.
Uma educação, que por um lado, tem um compromisso com a transmissão do saber sistematizado e, por outro, ela deve conduzir à formação do educando, fazendo-o capaz de viver e conviver na sociedade, participar de sua vida na relação com o outro. Não podemos, então, separar tecnologia do homem, tanto no sentido de possuir os conhecimentos e saberes para produzi-la, como para saber como essa tecnologia pode e vai influir na sua subjetividade. Essa educação tende a ser tecnológica, como afirma Bastos (1997), o que por sua vez, vai exigir o entendimento e interpretação de tecnologias.
Belloni (1998), ao discutir a questão da tecnologia e formação de professores, coloca que:
“(...) a escola moderna, formadora do cidadão emancipado e autônomo, nascia sob o signo da palavra imprensa que tinha uma conotação democrática e subversiva. A escola da pós-modernidade terá que formar o cidadão capaz de ler e escrever em todas as novas linguagens do universo informacional em que está imerso” (pp. 146-7).
O homem, mais do que nunca, então, está presente com sua competência e sensibilidade neste novo paradigma. Mas que paradigma é esse de uma educação para a modernidade? 

3. Dos novos paradigmas 
Graz vai nos apresentar uma alternativa de paradigma em educação, baseando-se nos trabalhos Klafki, que fala sobre uma “ciência educacional crítico- construtiva” que ainda não foi elaborada. Essa ciência será crítica, enquanto sua abordagem questiona como Uma educação, que por um lado, tem um compromisso com a transmissão do saber sistematizado e, por outro, ela deve conduzir à formação do educando, fazendo-o capaz de viver e conviver na sociedade, participar de sua vida na relação com o outro. Não podemos, então, separar tecnologia do homem, tanto no sentido de possuir os conhecimentos e saberes para produzi-la, como para saber como essa tecnologia pode e vai influir na sua subjetividade. Essa educação tende a ser tecnológica, como afirma Bastos (1997), o que por sua vez, vai exigir o entendimento e interpretação de tecnologias.
Belloni (1998), ao discutir a questão da tecnologia e formação de professores, coloca que:
“(...) a escola moderna, formadora do cidadão emancipado e autônomo, nascia sob o signo da palavra imprensa que tinha uma conotação democrática e subversiva. A escola da pós-modernidade terá que formar o cidadão capaz de ler e escrever em todas as novas linguagens do universo informacional em que está imerso” (pp. 146-7).
O homem, mais do que nunca, então, está presente com sua competência e sensibilidade neste novo paradigma. Mas que paradigma é esse de uma educação para a modernidade? 
Esses novos paradigmas caracterizam-se pela necessidade de eixos paradigmáticos: 
      objetividade - neste campo queremos privilegiar a questão do saber, da ciência e do conhecimento; 
     subjetividade – esse eixo tem por objetivo repensar a questão das atitudes, valores e sentimentos que envolvem o processo da educação; 
     totalidade – procura buscar os fundamentos de análise do aluno como um todo, baseando-se, principalmente, nos trabalhos de Howard Gardner que se dedicou a explicar como talentos, habilidades e criatividade relacionam-se com a inteligência. 

4. Da ética 
Vários autores, muito acertadamente, enfatizam em suas conclusões, a questão da ética como “extremamente importante no terreno da tecnologia, uma vez que, alguns aspectos, transcendem a utilização de uma tecnologia mais sofisticada para encontrar-se com a reflexão dos limites e parâmetros desejáveis e aceitáveis de sua ação”.
Hilts (1994) diz que a educação tecnológica deve estar voltada para os desafios das gerações futuras, em termos de modernização e capacidade emancipatória, e, se ela deve ser entendida como algo que visa à felicidade do homem, precisamos desenvolvê-la dentro desta concepção, baseando –nos não só nos conhecimentos científicos mas, principalmente, nos valores que nossa sociedade nos impõe.

Revolução Jovem

A rebeldia revolucionária dos anos 60 e 70 serviu para mudar toda a sociedade global. Não é possível imaginar o que seria a convivência social hoje em dia, sem considerar certas influências trazidas dessas duas décadas. Nelas foram fortalecidos muitos conceitos que são mantidos e respeitados até os dias de hoje, como a iguldadade social entre pessoas de raças diferentes e entre homens e mulheres, a liberdade sexual (principalmente com o surgimento da pílula anticoncepcional) e a luta por direitos políticos e liberdade de expressão.

Tudo isso aconteceu, graças a uma explosão de criatividade, cultura e inconformismo e de uma alteração no comportamento individual, de tamanha complexidade, que até hoje é difícil saber qual desses movimentos e comportamentos sofreram influências ou influenciaram.
A rebeldia dos jovens marcou essas décadas e todos os veículos de comunicação dessa época só falavam das manifestações causadas por 519 milhões de inconformados.

clip_image002

Descrentes de tudo aquilo que herdaram de gerações passadas, criaram um máximo denominador comum: o NÃO. E a forma de dizê-lo era a ação. A juventude mostrava sua cara e sua rebeldia com cabelos compridos, caras e roupas sujas, pés descalços e muita música estridente, ou assumiam a forma mais ameaçadora, de uma pedra na mão e uma idéia revolucionária na cabeça. Tudo isso para bater de frente com tudo aquilo que a sociedade lhes empurrava, obrigando-os a aceitarem.

Uma outra face da juventude surgia, meio diferente daquela que ostentava a violência, esta surgia de forma clandestina e dissimulada, sendo captados seus indícios, de forma lenta. Em 1960 foi descoberto por uma pesquisa, que 80% dos alunos da Universidade de Harvard consideravam as religiões tradicionais vazias e que não os ajudava a encontrar a verdade. Um ano depois, Timothy Leary, professor de psicologia da mesma universidade, dando continuidade à sua pesquisa, aplicava doses da mescalina, tirada de um tipo de cogumelo mexicano, em 400 estudantes voluntários que procuravam experiências místicas. Dessa substância, Leary passou a usar um outra ainda mais poderosa: o LSD, que iria acompanhar grande parte da juventude das décadas de 60 e 70. Em pouco tempo, o número de jovens interessados na experiência cresceu assustadoramente. Esses jovens apresentavam uma indiferença em relação aos outros. Eram contra a violência e detestavam a sociedade e pretendiam se afastar dela cada vez mais. Negavam a religião, mas buscavam Deus no misticismo oriental.

Em pouco tempo o LSD já era conhecido das grandes faculdades americanas, mas o escândalo só explodiria quando Timothy Leary foi expulso de Harvard e apelou para a justiça em nome da ciência. Com isso, em menos de uma semana, todos tomaram conhecimento de suas experiências e Leary foi preso, confessando ter aplicado LSD em mais de mil pessoas; metade delas, de formação religiosa, incluindo padres e ministros protestantes. Dessas pessoas, 75% afirmaram terem atingido um estado místico religioso intenso e mais da metade disseram que realizaram a experiência mais profunda e real de suas vidas.

Essas experiências abriram as portas para o movimento Hippie, que além de pregar o amor livre e a igualdade social, era totalmente contra qualquer manifestação de violência.

Mas, paralelamente, um problema iria assumir proporções internacionais também a partir de 65. A cada dia, mais estudantes do mundo inteiro substituíam a rotina das aulas pelas greves, manifestações, protestos e ocupações de faculdades.
Seus grupos se multiplicavam e os choques com a polícia eram cada vez mais inevitáveis e freqüentes.

Os protestos eram contra a guerra do Vietnã, contra o racismo, pela paz, pelos subdesenvolvidos. Com isso, vieram os ídolos: Che Guevara, Beatles, Jim Morrison, considerados pelos jovens justamente por contestarem o sistema.

As cores gritantes e os cabelos compridos eram uma forma de exibir o pensamento dos jovens contra tudo que a sociedade apresentava e mostrar o novo. Frases eram criadas como lemas para mostrar a opinião dos jovens a respeito de tudo o que se passava. De sua revolta ("a sociedade é uma flor carnívora"), do seu lirismo ("o tédio está chorando"), de sua poesia ("eu me liberto nas pedras da rua"), de sua afirmação ("as liberdades não se exigem; são tomadas"), de suas ambições ("a imaginação no poder"), de sua liberdade ("é proibido proibir").

Nesse espírito, em 1969 aconteceu o festival de Woodstock, onde centenas de milhares de pessoas se reuniram para falar de paz, de música e para viver dias de completa liberdade.

A música foi uma forma de “revolta” contra o sistema. Letras que ironizavam e ridicularizavam o poder político lembravam a insatisfação popular. Por isso não é difícil achar em músicas de artistas da época (no Brasil:Caetano Veloso, Chico Buarque, Mutantes, etc. Em outros países: Pink Floyd, Bob Dylan, The Doors, etc), letras que criticam o sistema, por isso muitos foram presos. A música também teve ligação direta com o movimento "Paz e Amor". Artistas como Beatles e Jimi Hendrix contribuíram para acalmar a juventude com canções que pregavam o amor e a igualdade. John Lennon é até hoje considerado um dos maiores lutadores pela paz.

Países de terceiro mundo

A expressão “Terceiro Mundo” surgiu na época da Guerra Fria, denominando os países que não estavam nem do lado dos EUA nem do lado da URSS, os chamados “não – alinhados”.

Utilizada pela primeira vez pelo demógrafo Francês Alfred Sauvy a expressão, hoje em desuso, foi extremamente importante durante a Guerra Fria, pois, representava sob uma mesma denominação todos os países que não se inseriam no contexto da disputa “EUA x URSS”.

Não que estes países tenham passado ilesos por este episódio. Pelo contrário. A questão é que, enquanto a URSS e os EUA travavam uma guerra diplomática pelo poder, a maioria do mundo - quase todos os países da África, metade da Ásia, a Índia e a Oceania - ainda eram colônias e sua preocupação se concentrava basicamente nos movimentos nacionalistas e em como seria a postura de ambos os países para com eles. E não o contrário.

Foi nesse período que, ignorados pelos dois pólos do mundo, os então, “países terceiro mundistas” conseguiram (a maioria) sua independência e começaram a se organizar.

A primeira conferência dos ignorados países do terceiro mundo foi a Conferência de Bandung, na Indonésia em 1955, da qual participaram Índia, Egito, Iugoslávia, Indonésia, Cingapura, China, Japão, os dois Vietnãs e outros países totalizando 29 países asiáticos e africanos. A URSS bem que tentou alegando representar suas colônias, mas sua participação foi vetada. Então, nos anos 70, após a independência dos países africanos, o terceiro mundo ganha representatividade na ONU.
Mas o espírito de Bandung se esvaiu. Após o final da Guerra Fria e a independência dos países do terceiro mundo, parecia não fazer mais sentido discutir a questão daquilo que os intelectuais pretendiam que fosse a “terceira força” política.

Atualmente o termo “terceiro mundo” não serve mais para o mesmo propósito de designar os não-alinhados, mas é substituído por um outro termo que ainda é fruto de uma polarização mundial, a econômica. Os países do terceiro mundo são chamados hoje de países em desenvolvimento.

clip_image002

Características de países subdesenvolvidos e desenvolvidos
Países subdesenvolvidos

•    alta taxa de analfabetismo e deficiente nível de instrução
•    baixa renda per capita
•    baixo consumo de energia mecânica
•    predominância da população economicamente ativa no setor primário (agricultura)
•    baixo nível alimentar (existência da fome)
•    dependência econômica
•    elevadas taxas de natalidade
•    grande crescimento populacional
•    elevada taxa de mortalidade infantil
•    baixo nível de industrialização
•    emprego de técnicas atrasadas
Países desenvolvidos
•    baixa taxa de analfabetismo
•    elevada renda per capita
•    elevado consumo de energia mecânica
•    predominância da população economicamente ativa no setor secundário (indústria) e no terciário (serviços)
•    elevado nível alimentar
•    dominação econômica
•    baixas taxas de mortalidade infantil
•    predomínio de produtos industrializados nas exportações
•    elevado nível de industrialização
•    controle da ciência e da tecnologia
•    elevada esperança de vida

Lista de países socialistas

Esta é uma lista de países que se autodenominaram em algum momento de sua história sob um regime político-econômico socialista ou comunista.
É importante salientar que nenhum país que se autodenominou socialista realizou nenhuma das condições para serem socialistas, isto é, não aboliram o Estado, não aboliram o trabalho assalariado, não substituiram o mercado pela distribuição dos frutos da produção, não ampliaram a democracia, não garantiram controle operário sobre as empresas e meios de produção e pelo contrário mantiveram as caracteristicas principais do capitalismo como o trabalho livre e assalariado e a mais-valia, existência de um Estado com policia, magistratura e exercito separado da sociedade, mantiveram a venda da produção e mantiveram o valor da mercadoria como quantidade de trabalho necessário para produzí-la,
a prática, os trabalhadores continuaram tendo que vender sua força de trabalho por um salário que continuou sendo o valor da força de trabalho, ou seja, a quantidade de trabalho necessária para produzí-la, e continuou tendo que comprar as mercadorias.
A lista está organizada por ordem cronológica do início do regime. Os países em que os regimes que se consideram socialistas até hoje estão em destaque (embora a afirmação de que existe ainda algum "Estado Operário" seja muito polêmica).
•    Rússia, República Socialista Soviética Federativa da Rússia (1917-1922)
o    União Soviética, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (1922-1991)
•    Estônia, República Soviética de Naissaar (1917-1918)
•    Finlândia, República Socialista dos Trabalhadores Finlandeses (1918)
•    Alemanha, República Soviética da Alsácia (1918)
•    Alemanha, República Soviética da Baviera (1918-1919)
•    Eslováquia, República Soviética da Eslováquia (1919)
•    Hungria, República Soviética Húngara (1919)
•    Polônia, República Socialista Soviética da Galícia (1920)
•    Irã, República Socialista Soviética Persa (1920-1921)
•    Mongólia, República Popular da Mongólia (1922-1990)
•    Rússia, República Popular Tuviniana (1929-1944)
•    China, República Soviética Chinesa (1931-1934)
•    Finlândia, República Democrática Finlandesa (1939-1940)
•    Bulgária, República Popular da Bulgária (1944-1989)
•    Polônia, República Popular da Polônia (1944-1989)
•    Iugoslávia, República Socialista Federativa da Iugoslávia (1945-1992)
•    Albânia, República Socialista Popular da Albânia (1946-1991)
•    Romênia, República Socialista da Romênia (1947-1989)
•    Tchecoslováquia, República Socialista Tchecoslovaca (1948–1990)
•    Hungria, República Popular Húngara (1948-1989)
•    Alemanha Oriental, República Democrática Alemã (1949-1990)
•    China, República Popular da China (1949-...)
•    Coréia do Norte, República Democrática Popular da Coréia (1945-...)
•    Vietnã, República Democrática do Vietnã (1954-1976)
•    Cuba, República de Cuba (1959-...)
•    Iraque, República Iraquiana (1968-2003)
•    Líbia, Grande Jamahyria Popular Socialista da Líbia (1969-...)
•    Iêmen do Sul, República Democrática Popular do Iêmen (1969-1990)
•    Somália, República Democrática Somáli (1969-1991)
•    Congo, República Popular do Congo (1970-1992)
•    Etiópia, República Democrática Popular da Etiópia (1974-1991)
•    Guiné Bissau, República da Guiné Bissau (1974-1991)
•    Cabo Verde, República de Cabo Verde (1975-1990)
•    Angola, República Popular de Angola (1975-1992)
•    Moçambique, República Popular de Moçambique (1975-1990)
•    Timor-Leste, República Democrática de Timor-Leste (28 Nov. 1975-07 Dez. 1975)
•    Benim, República Popular de Benin (1975-1989)
•    Camboja, Camboja Democrático (1975-1979)
•    Laos, República Democrática Popular Laoana (ou de Laos) (1975-...)
•    Vietnã, República Socialista do Vietnã (1976-...)
•    Afeganistão, República Democrática do Afeganistão (1978-1992)
•    Guiné, República Popular Revolucionária da Guiné (1979-1984)
•    Camboja, República Popular do Camboja (1979-1989)
•    Nicarágua (1979-1989)
•    Granada (1979-1983)
•    Bielorrússia (1991-...)

Socialismo e capitalismo: dois ideais de felicidade

A Guerra Fria se manifestou em todos os setores da vida e da cultura, representando a oposição entre dois ideais de felicidade: o ideal socialista e o ideal capitalista. Os socialistas idealizavam uma sociedade igualitária. O Estado era o dono dos bancos, das fábricas, do sistema de crédito e das terras, e era ele, o Estado, que deveria distribuir riquezas e garantir uma vida decente a todos os cidadãos. Para os capitalistas, o raciocínio era inverso. A felicidade individual era o principal. O Estado justo era aquele que garantia a cada indivíduo as condições de procurar livremente o seu lucro e construir uma vida feliz. A solução dos problemas sociais vinha depois, estava em segundo plano. É por isso que a implantação de um dos dois sistemas, em termos mundiais, só seria viável mediante o desaparecimento do outro. Nenhum país poderia ser, ao mesmo tempo, capitalista e comunista. Esta constatação deu origem ao maior instrumento ideológico da Guerra Fria: a propaganda.

socialismo X capitalismo

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sites para pesquisa

Aqui diversos sites que podem lhe quando for fazer seu trabalho escolar:

http://letras.terra.com.br/

HTTP://wikipedia.org

http://www.infoescola.com

http://www.tvcultura.com.br/

http://www.klickeducacao.com.br/

http://netopedia.tripod.com/

http://fotolog.terra.com.br/schardosim

http://br.geocities.com/gelia_geral/

http://www.suapesquisa.com/

http://www.brasilescola.com/

 

Tem diversos outros, mas só o Google poderá te ajudar melhor =)

Guerra Fria

A Guerra Fria foi um período em que a guerra era improvável, e a paz, impossível. Com essa frase, o pensador Raymond Aron definiu o período em que a opinião pública mundial acompanhou o conturbado relacionamento entre os Estados Unidos e a União Soviética.

clip_image001

Cenário oriental da Guerra Fria

A divisão do mundo em dois blocos, logo após a Segunda Guerra Mundial, transformou o planeta num grande tabuleiro de xadrez, em que um jogador só podia dar um xeque-mate simbólico no outro. Com arsenais nucleares capazes de destruir a Terra em instantes, os jogadores, Estados Unidos e União Soviética, não podiam cumprir suas ameaças, por uma simples questão de sobrevivência.

A paz era impossível porque os interesses de capitalistas e de comunistas eram inconciliáveis por natureza. E a guerra era improvável porque o poder de destruição das superpotências era tão grande que um confronto generalizado seria, com certeza, o último. Hoje, podemos ver isso claramente. Mas, na época, a situação se caracterizava como o equilíbrio do terror.


Quando começou e quando terminou a Guerra Fria

Não existe um consenso sobre a data exata do início da Guerra Fria. Para alguns estudiosos, o marco simbólico foi a explosão nuclear sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945. Outros acreditam que seu início data de fevereiro de 1947. Foi quando o presidente norte-americano Harry Truman lançou no Congresso dos Estados Unidos a Doutrina Truman, que previa uma luta sem tréguas contra a expansão comunista no mundo. E há também estudiosos que lembram a divisão da Alemanha em dois Estados, em outubro de 1949. O surgimento da Alemanha Oriental, socialista, estimulou a criação de alianças militares dos dois lados, tornando oficial a divisão da Europa em dois blocos antagônicos. Poderia ser esse o marco inicial da Guerra Fria. Não há consenso também sobre quando terminou a Guerra Fria. Alguns historiadores acreditam que foi em novembro de 1989, com a queda do Muro de Berlim, um dos grandes símbolos do período de tensão entre as superpotências. Nessa mesma perspectiva, o marco final da Guerra Fria poderia ser a própria dissolução da União Soviética, em dezembro de 1991, num processo que deu origem à Comunidade dos Estados Independentes. E outros analistas, ainda, consideram que o período terminou não em dezembro, mas em fevereiro de 1991, quando os Estados Unidos saíram da Guerra do Golfo como a maior superpotência de uma nova Ordem Mundial.

"Quando se tenta delimitar os marcos da Guerra Fria, as pessoas escolhem datas que enfatizam aquilo que lhes parece ser o mais importante. Por exemplo, aqueles que acham que a questão nuclear é o principal, dirão que a Guerra Fria começou em 1945, com Hiroshima e Nagasaki, e terminou em 72, com os acordos do Salt-1.

Para aqueles que acham que o principal foi a relação entre os blocos, os marcos serão, provavelmente, a Doutrina Truman, em 1947, e a queda do Muro de Berlim, em 1989. Mas a Guerra Fria foi muito mais do que apenas uma disputa armamentista ou geopolítica. Ela teve uma importante dimensão cultural, que colocou em movimento um jogo simbólico do Bem contra o Mal.

clip_image002

Guerra do Golfo: fim de uma época ?

Ela mexeu com a imaginação das pessoas, criou e reforçou preconceitos, ódios e ansiedades. Nesse sentido mais amplo, dois marcos parecem ser mais adequados quando se trata de dar à Guerra Fria o seu conteúdo simbólico mais abrangente: o seu início foi a conquista de um novo poder, a bomba atômica, e o seu fim foi a Guerra do Golfo, quando os Estados Unidos escolheram outros símbolos do Mal para ocupar o lugar que antes pertencia ao comunismo, como o chamado fanatismo islâmico ou o narcotráfico."

José Arbex Jr.
jornalista

Como e quando a crise americana se iniciou?

Todos nós estamos ouvindo falar sobre essa crise financeira dos EUA todos os dias, mas afinal, quando essa crise começou e por quê?

Com a queda de consumo provocada pelos ataques terroristas no dia 11 de setembro de 2001, o governo dos Estados Unidos criou diversas medidas para fazer com que aumentasse o consumo de produtos, especialmente no setor imobiliário, que fez com que os clientes recebessem um limite de crédito alto de empréstimos para financiar suas compras de imóveis. Assim, houve um crescimento extremo na compra de imóveis pela população, só que havia também as sem condições de pagar seus empréstimos, e como estava muito fácil receber um, eles também faziam suas compras de alto preço.

Com medo de levarem calote, os meios financeiros começassem a abrir seus títulos no mercado, diversos investidores começaram a comprá-los e repassá-los a outros investidores do mundo todo. Em 2007, já havia sinais de uma crise se iniciando no setor imobiliário norte-americano, que já estava em decadência. As hipotecas eram consideradas de alto risco e cedidas sem garantia.

Com o retorno do crescimento dos Estados Unidos, o governo americano voltou a elevar a taxa de juros, fazendo com que pessoas que haviam feitos seus empréstimos ficassem com uma dívida extremamente alta se comparada a que estavam “preparados” a pagar antes. Muitas pessoas não conseguiram pagar essa nova dívida, o que acabou fazendo com que os investidores e seus investidores de todo o mundo ficassem sem dinheiro. Deste modo muitas dessas empresas imobiliárias quebraram, fazendo com que um efeito-dominó acontecesse, levando consigo muitos bancos e seus investidores.

 

Fonte: Diversos sites e eu, Rafael :).